02 fevereiro 2007

VITORIA! MEU VITÓRIA!

Há um ano atrás, critiquei e temi pelo trabalho da actual direcção. Hoje confirma-se tudo o que escrevi neste blog. A saída de jogadores como Palatsi, Romeu, Djudervic primeiro e depois de Benachour, Saganovski e Cléber, aliada à entrada de jogadores medíocres como frisei na altura e que viriam da 3ª divisão Francesa, ( um post antigo onde escrevia – “Jogadores Franceses que jogavam na 3ª divisão do Campeonato Francês, são estas as contratações?”, juntamente com as restantes contratações duvidosas e a carta branca dada a Norton de Matos, só poderia dar no que deu.
Na altura da descida de divisão escrevi isto “Caro e actual presidente legitime a sua posição e renove a sua equipa através de um acto eleitoral, só assim poderá continuar. Pensar o contrário leva a crer que o medo aos “Pimentistas” é maior que a sua vontade em levar de novo o Vitória ao seu lugar”.
Mas o que aconteceu foi diferente, Vítor Magalhães, não teve consciência do pesadelo, da gravidade, do desastre que foi a descida de divisão e então numa fuga para a frente opta por não abandonar o lugar e promete levar de novo o Vitória à 1ª Liga. Hoje a realidade é ainda mais chocante, o vitória anda moribundo pela divisão de Honra, com metade do campeonato realizado está a meio da tabela, com mais um ponto que o, imagine-se, Gil Vicente.
E perante este cenário o que é que acontece? O tal homem que prometia, primeiro fazer História e depois do desastre levar pelo menos o Vitória à 1ª liga, acaba por abandonar o lugar.
Não teria sido mais sensato fazer isto no fim da época passada? Será que esta é a melhor altura para haver eleições? Com uma equipa desmotivada e sobre forte pressão, esta será a melhor solução? Quem serão os responsáveis por todo este cenário que o Vitória atravessa?
Na minha opinião, o Vitória está como está não por culpa exclusiva do seu presidente. Devemos olhar para quem o apoiou, para quem o empurrou para mais uma época à frente dos destinos do clube, quem o apoiou não soube ser amigo, não soube dizer basta com a descida de divisão.
Agora querem-se soluções milagrosas, pergunto, quem é que se encontra motivado para pegar num clube a meio do campeonato na situação em que se encontra o Vitória, já não falando aqui da parte financeira, impossível, daí as soluções apresentadas.
Defendo para o Vitória a profissionalização dos seu dirigentes, o cargo de Presidente, chefe do departamento financeiro e do departamento de futebol devem ser remunerados. A dimensão do Vitória exige essa maior responsabilização e maior disponibilidade para o exercício dos cargos de direcção.
Nestes últimos tempos faltaram homens à altura deste grande clube que é o Vitória.

REFERENDO!

A minha posição quanto ao referendo sobre a despenalização do aborto não vai de encontro aos defensores do sim ou do não, vai antes contra a o referendo.
Uma questão como esta que já foi referendada, precipitadamente é certo, não deveria voltar a ser alvo de um referendo.
A questão da despenalização do aborto e não a questão de ser ou não ser contra o aborto, foi sempre um dos temas que dividiu o nosso cenário politico, a direita contra, a esquerda a favor. Poderá não ser assim tão líquido, mas politicamente é assim que a questão é contextualizada. Pois bem, se a dita esquerda utilizou sempre este tema como uma das suas batalhas, não percebo como pode neste momento o partido socialista apoiado pelos partidos mais à esquerda como o PCP e o BE levar esta questão a referendo e, não adianta dizer que esta não é uma questão politica, pois veja-se o papel dos partidos a aumentar à medida que se aproxima o referendo.
A verdade é que ao partido socialista faltou coragem para assumir esta questão do aborto como uma causa sua, faltou coragem para utilizar a maioria dada nas urnas e que os legitima a alterar por si a legislação em vigor.
O referendo utilizado desta forma perde a sua eficácia e a sua importância, aliás note-se aqui a posição do partido socialista sobre o efeito vinculativo do referendo.
Outra das verdades é que o referendo ajuda o partido socialista, dando-lhe um período de tréguas, ou seja, o referendo desviou a atenção dos portugueses dos verdadeiros problemas do país e prendeu-os aos exaustivos debates e campanhas dos vários movimentos do não e do sim.
Nesta questão da despenalização do aborto estou contra os procedimentos, contra o método utilizado para a resolver. Talvez seja esta, uma das únicas posições em que estou de acordo com o PCP.

Na China ser Chinês…

“Somos um País competitivo em termos de custos, nomeadamente os custos salariais são mais baixos do que na média da união europeia”, disse Manuel Pinho.
Bravo, bravo, Sr. Ministro.
Assim se promove em bom Português!

01 fevereiro 2007

Sociedade civil debate referendo nacional sobre despenalização do aborto

A Junta de Freguesia de Ronfe irá promover no dia 7 de Fevereiro de 2007, na próxima quarta-feira, pelas 21 horas, na Escola E.B. 2,3 Abel Salazar – Ronfe, um debate com o objectivo de esclarecer a questão da despenalização do aborto que irá ser submetida a referendo no dia 11 de Fevereiro.
Nesta sessão, cujo objectivo é o melhor esclarecimento da população, estarão presentes elementos de dois movimentos que se opõem na questão da despenalização do aborto.
A favor da despenalização do aborto elementos que integram o “ MOVIMENTO CIDADANIA E RESPONSABILIDADE PELO SIM”, contra a despenalização do aborto estarão presentes elementos do “ MOVIMENTO MINHO COM VIDA”.
A presença e participação da população no debate são fundamentais, daí o apelo à sua comparência neste debate.