28 junho 2005

Rui Rio, Será?

Rui Vítor Costa, poderá ou não revelar-se um novo Rui Rio? Semelhanças existem. Um projecto capaz e bem ponderado, fruto de um trabalho de 4 anos na oposição. A imagem de credibilidade, transparência e competência é outro dos trunfos com que o mesmo se apresenta ao eleitorado. Por sua vez, do outro lado da barricada, existe um chamado “ dinossauro”, experiente, populista, que conhece e trabalha o concelho em termos autárquicos de uma forma mais descansada… Contudo não é a imagem de descanso e de desgaste que poderá catapultar Guimarães para um futuro melhor! O concelho atacado pela crise económica e social necessita de energia, de novas ideias, de se soltar das amarras do clientelismo e do marasmo que o transforma num concelho mal colocado no panorama nacional em determinados aspectos. Talvez o povo sinta o mesmo e tenha a mesma vontade do eleitorado do Porto em 2001???

21 junho 2005

Trapalhadas 2

Peço apenas para imaginarem, o que seria, se o Ministro dos Negócios Estrangeiros de Santana Lopes, se portasse tal como se portou Freitas do Amaral.
Sim, porque esta, de dar a opinião pessoal e, ao mesmo tempo, emitir uma contraditória posição do estado português, só pode ser considerada, mais uma trapalhada.
A posição do estado Português em assuntos da comunidade Europeia, já é frágil, devido ao lugar que ocupamos em termos de ranking, o que será de uma opinião pessoal? Conta para quê? Será que é por se considerar que vem de um chamado “Senador”? Ou será que não passou de uma habilidade para disfarçar a falta de uma posição firme e coerente que este Governo tem em relação ao Tratado e ao seu referendo?

11 junho 2005

Breves Notas! Que ricos ordenados?

(Artigo publicado na edição de Junho de 2005 do Jornal "Repórter Local")
Primeira Nota: A falta de coerência do nosso Presidente da Republica é alarmante, e isto porque, a posição de sua Ex.ª. em relação à nossa economia, em particular, no que toca, ao combate ao défice, altera conforme muda a cor politica de Governo. Se bem se lembram, no tempo da Dr.ª. Ferreira Leite, foi este mesmo Sr. que pediu ao governo de então, para não reduzir a sua actividade ao combate ao défice, afirmou a viva voz que deveria existir mais " vida para além do orçamento ou para além do défice", pois então? Ninguém o compreende agora, no seu discurso, quando faz um apoio claro, à austeridade que o governo desenvolve neste combate esforçado ao défice, mais ainda, apela ao espírito patriótico do nosso povo neste caminho de equilíbrio das contas públicas. Meu caros, agora sim, prova-se quem tinha razão, agora sim eu tenho-a em relação a sua Ex.ª e também em relação a este País! O mesmo País que em 20 de Fevereiro um tal de Sócrates, o via como um País de futuro tecnológico e cheio de soluções, e digo um tal de Sócrates, porque este Primeiro-Ministro não pode ser esse tal Sócrates. Esse tal Sócrates prometeu mundos e fundos, mil maravilhas, mil empregos, mil medidas para melhorar a vida social deste povo, e este Primeiro-Ministro o que é que fez? fez tudo aquilo que o Governo anterior tentou fazer para equilibrar este país: aumento de impostos, redução da despesa pública, aperto aos funcionários públicos, etc. e tal, as tais medidas impopulares que todos criticaram e acharam obsessivas!!! A verdade vem sempre ao de cima, o que se prometeu não foi mais do que um meio para atingir um fim! O dito "Poleiro"! Não venham com as tretas da surpresa das contas Publicas, essa já não pega desde das críticas ao País de TANGA... como era bom que pudéssemos castigar quem não cumpre, como era bom lermos o futuro e mostrar às pessoas que votam, quem são aqueles que elegemos passados meia dúzia de meses. Não existe uma máquina do tempo mas existe memória, e a memória irá funcionar já nas eleições autárquicas...
Segunda Nota: Esta nota serve para fazer um balanço, um balanço que ninguém ainda fez e que porventura não quer fazer, e refiro-me aqui ao EURO 2004, o tal evento que hipotecou o país e algumas autarquias e que prometeu catapultar este País para um futuro melhor. Os sacrifícios dos portugueses devem-se também a este evento, e daí que, deveria existir um balanço para apurar resultados deste nosso sacrifício. Pergunto. O turismo aumentou? Se aumentou, em que escala? Qual o encaixe financeiro? Os estádios estão a ser rentabilizados? Como e por quem? Quem ganhou com o EURO? Foram os Portugueses, quais? Muitos ou poucos? RESPONDAM-ME! e se não tivéssemos gasto tanto dinheiro em estádios de Futebol e construíssemos por exemplo: hospitais, postos de saúde, universidades, escolas, equipamentos para o desporto escolar, tribunais, prisões, parques tecnológicos de apoio a pequenas e médias empresas??? Não estaríamos melhor hoje? pois bem, esta era uma questão, que eu gostaria de ver respondida pelo Sr. Eng. António Guterres, sim porque, pensar em fazer este evento, comprometer este País e depois não obter pelo menos uma resposta deste Sr. ou mesmo do seu partido, é demasiado ingrato e frustrante!
Terceira nota: Pequenas diferenças! Um Presidente de Junta de Freguesia, como eu, recebe de 250 euros, repito 250 euros, de ajudas de custo e representação (diferente poderão ser o caso dos presidentes de Junta a tempo e inteiro ou meio tempo), com um trabalho ao nível do poder local mais limitado em termos de orçamento, competências, mas imbuído da mesma dignidade que um trabalho de um vereador municipal com pelouro atribuído. Veja-se a diferenças em termos de retribuição, o cargo de vereador pode chegar aos 2500 euros (dez vezes mais). Ou seja, um vereador tal como um presidente da Junta estão ao serviço da população, no entanto o primeiro goza de um estatuto bem diferente, veja-se alguns exemplos das mordomias de um vereador: uma equipa técnica que o auxilia dia-a-dia, motorista e viatura do município, ajudas de custo, isto somado a um bom ordenado. Pois é, e se formos mais longe e analisarmos um caso concreto que recai sobre um assunto actual, a acumulação de ordenados! Será que o Sr. Vereador António Castro da Câmara Municipal de Guimarães, junta às mordomias acima referidas, um chorudo ordenado enquanto Presidente do Conselho de Administração da empresa Inter-Municipal VIMÁGUA? É uma boa questão não acham? Tenho quase a certeza que estamos perante mais um caso de imoralidade! Desculpem, mas a isto eles chamam socialismo e não imoralidade!