23 novembro 2007

BREVES NOTAS.

ACIT – ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DAS TAIPAS.
Vi nascer esta associação, ajudei a dar os primeiros passos e é com grande satisfação que constato que um grupo de pessoas, sócios fundadores e hoje dirigentes conseguiram fazer vencer o seu projecto.
A ACIT é hoje uma associação fundamental para a vila das Taipas. O seu percurso e as suas actividades assim o demonstram, como sejam as feiras gastronómicas, feira do automóvel usado, entre outras que são alguns exemplos do mérito e trabalho desta associação.
A associação que começou por ser apelidada de “aberração” pelo Presidente da ACIG, mostrou-se afinal como uma revelação. Os objectivos com que rotularam este projecto e o futuro que lhe perspectivaram, revelaram-se, para bem da vila das Taipas, muito diferentes.
Esta associação e este projecto têm “pernas para andar”, têm objectivos claros e têm acima de tudo o apoio da população e do comércio local que vêem nesta associação um instrumento capaz de potenciar e dinamizar o seu negócio.
O Presidente da ACIG estava afinal enganado quanto aos propósitos da ACIT e perdeu até demasiado tempo a pensar nesta ultima, tempo porventura precioso e que deveria talvez ter canalizado para ajudar nos problemas internos da ACIG…

JSD – ENERGIAS RENOVÁVEIS
A JSD de Guimarães promoveu na passada sexta feira na loja Ponto Já um debate sobre as perspectivas relacionadas com as energias renováveis, quer na área da investigação quer na área da implementação. O tema era interessante, a sala estava cheia e a iniciativa era de louvar. Na minha opinião, este é e deverá ser o papel das “Jotas” na sociedade portuguesa, promover política junto dos jovens, ajudar nas suas reflexões e contribuir para a sua formação.
No que toca ao tema do debate, coordenado pelo presidente da JSD concelhia e bem sustentado pelos oradores convidados, transmitiu-se a ideia de que Portugal poderá ter neste campo uma oportunidade em termos económicos e ambientais. No que concerne á vertente económica é uma área com potencial a desenvolver e apostar, nomeadamente na área de investigação e construção de equipamentos e estruturas de produção destas energias. No que concerne á vertente ambiental, Portugal tem óptimas condições geográficas e climatéricas para implementar a produção de energias renováveis.
A legislação em vigor permite, a partir de Fevereiro do próximo ano, que o consumidor venda à rede pública, por mais 52 cêntimos, a energia que paga á EDP caso produza na sua habitação maior quantidade de energia renovável do que a que consome. Esta poderá ser uma boa oportunidade de negócio e um incentivo para a sua utilização. De realçar ainda que, finalmente, o orçamento de estado para 2008 permitirá aos portugueses deduzir 30% (até 777 euros) no IRS na compra de equipamentos de energia renovável.

Parabéns á JSD de Guimarães pelo tema e pela iniciativa.

Contas feitas…

Na última semana fomos bombardeados com o debate sobre o orçamento de Estado. Previa-se um duelo ao sol entre Santana e Sócrates e sai-nos um ajuste de contas “barato” que já se previa e que deveria ser feito a bem de todos.
A comunicação social foi igual a si própria, ou seja, alertada por Santana para a possibilidade de “haver sangue no debate”, tratou de preparar o cenário do duelo, a intriga e o suspense foram alimentados até ao limite… Enfim o que Santana adora.
No que toca ás contas, penso que Santana não conseguiu passar a mensagem, apelidado por Sócrates de figura do passado, Santana não soube nem conseguiu demonstrar que Sócrates é o expoente máximo do regresso ao passado e um passado pouco feliz.
Passo a explicar e exemplificar.
Sócrates tem neste momento nove anos e meio de Governo, sete como ministro de Guterres e dois anos e meio como primeiro-ministro. Foi o ministro sensação e modelo do pior governo deste país, aquele que bateu com a porta e fugiu.
Sócrates é primeiro-ministro, apoiado numa maioria absoluta há dois anos e meio, Santana foi primeiro-ministro apenas QUATRO MESES, tempo que, como toda a gente sabe, não dá sequer para conhecer os dossiers e formar as equipas. Mais, Santana não era sequer ministro de Durão Barroso, por isso não era responsável pelos dois anos anteriores de governação. Santana foi, até entrar para um Governo de quatro meses, presidente da maior Câmara Municipal do País, não foi governante.
Não é que eu tenha Santana como a solução para o nosso país, no entanto, não poderia deixar passar o embuste que Sócrates tenta fazer passar ao culpar Santana pelo estado actual do país.
Sócrates assim como o partido socialista tentam sacudir a água do capote, contudo, em doze anos de Governo o PS é responsável por nove anos e meio. Antes de Guterres havia Cavaco, havia desenvolvimento, progresso. Com Guterres houve desperdício e irresponsabilidade. O maior défice público resultou do comportamento despesista do governo de Guterres, o tal que resolvia os problemas do país atirando dinheiro para cima deles, o esbanjamento foi de tal ordem que Guterres teve que “bater a asa” e fugir.
O tamanho do pântano era tal que na altura não se viu Sócrates a assumir o que quer que fosse a bem de Portugal.
Sócrates por sua vez, apareceu dois anos e meio mais tarde, assobiando para o lado como se o passado não fosse obra dele e apresentou-se aos portugueses como um “milagreiro”.
Hoje, após mais de meio mandato de Governo de Sócrates os milagres afinal não existiram, Portugal não está melhor e os portugueses vivem pior. Com o desemprego, as taxas de juro e os impostos a aumentar de dia para dia o estado de graça acabou e os portugueses enganados em 2005 não se deixarão levar em 2009, até porque o PSD tem hoje um líder capaz e vencedor, um homem com obra e provas dadas no terreno, Luís Filipe Menezes, futuro primeiro ministro de Portugal.