31 maio 2005

Afinal há, ou não, vida para além do défice?

O Presidente da República, Jorge Sampaio, fez hoje (31 de Maio de 2005) um apelo ao "espírito patriótico" das associações sindicais e patronais para que convirjam na busca de uma solução para a "grave situação" depois de anunciado que o défice poderá atingir os 6,83 por cento este ano." IN Jornal “Publico” de 31 de Maio de 2005.
Nem parece o mesmo Presidente que há uns meses, perante uma situação semelhante, apelou ao Governo para que tivesse atenção uma vez que “há vida para além do défice”
O que mudou de lá para cá?

Antigamente eram trapalhadas...

O Ministro das finanças (Luís Campos e Cunha) em entrevista ao Jornal "Público" de 30 de Maio de 2005 afirma que o governo vai publicar na internet uma lista com as empresas que fogem ao fisco. Ora, se o governo sabe quais são as empresas que fogem ao fisco, nao é mais fácil ir ter com elas e faze-las pagar?

26 maio 2005

Uma Preocupante Insegurança!

Sente-se hoje, uma preocupante insegurança das nossas populações, um medo invulgar e inexistente há uns anos atrás, causado hoje em dia, pela onda de assaltos e vandalismo que se têm multiplicado de uma forma galopante.
Quem pensava há uns 10 anos atrás, que em Ronfe, hoje uma Vila, se assistiria a furtos de viaturas, habitações e estabelecimentos comerciais, muitos deles acompanhados de tiros e demais violência? Um autêntico cenário de Hollywood. Um cenário de cidade. Pois bem, hoje em dia, em Ronfe vive-se este cenário e perante ele existe da parte de todos os cidadãos uma perplexidade tal, que aumenta à medida que aumentam os assaltos.
Como Presidente da Junta de Freguesia desta Vila já algum tempo atrás, se intentaram esforços, nomeadamente reuniões com os comandos da GNR de Guimarães, Governo Civil e demais entidades que poderiam ajudar na resolução deste problema, e o que se constatou na altura, foi desde logo, uma incapacidade das autoridades policiais de encontrar as soluções, nomeadamente pela falta de meios humanos à sua disposição.
O problema de falta de efectivos, que resulta num problema de cobertura de área, leva a que as populações se sintam desprotegidas e entregues aos seus próprios medos, sendo que, ao mesmo tempo os autores deste cenário negro sintam que têm campo aberto para actuarem, deslocando-se da cidade para estes pequenos centros, para um terreno onde a sua actividade se pode desenvolver sem que para tal tenham por perto qualquer autoridade. Como se pode conceber que a Vila de Ronfe seja patrulhada pela GNR vinda de Guimarães, sendo que esta ultima tem o seu posto dentro do centro histórico da cidade de Guimarães? É que para além da distância, coloca-se o problema do tempo que os efectivos da GNR demoram só para sair desse mesmo centro histórico e deslocar-se a Ronfe, que fica a uns bons 8 ou 9 Km. Penso que todas as entidades quanto mais perto das populações estiverem, isto dentro dos possíveis e necessário, mais eficazmente conhecem e resolvem os problemas dessas mesmas, daí não compreender o porquê da não deslocalização deste posto de GNR para um local mais próximo daqueles que esse mesmo posto serve.
Para além deste problema que a distância provoca, de não responder em tempo útil ás necessidade das pessoas, coloca-se o caso das pessoas terem de ir a um local que não é servido de uma rede de estacionamento e de transportes públicos digno e eficaz.
Pois bem meus amigos, todo este problema poderia ser facilmente resolvido com um maior numero de efectivos, de um maior patrulhamento, de um maior numero de postos de GNR, de um maior orçamento para tal, de um maior investimento naquilo que realmente serve as populações, contudo existem outras prioridades neste nosso país, como é o caso dos estádios novos que se construíram, aí sim, vão estar muitos policias, para “guardar quem sabe as costas daqueles que muitas vezes cá fora são os que provocam medos nas populações”.
O nosso problema, neste caso concreto, é um problema de prioridades e não um problema de falta de meios ou financiamento!!!

Três breves notas…

A PRIMEIRA PARA O POSTO DE SAUDE DE RONFE:
Um orgulho enorme, uma vaidade maior! Estes foram os dois sentimentos que me invadiram a alma no dia em que visitei as obras de remodelação do Posto de Saúde de Ronfe. Acompanhando um amigo, neste caso o Dr. Rui Miguel Ribeiro, deputado na Assembleia da Republica e grande responsável por esta magnifica intervenção no posto da nossa vila, foi possível então, ver de perto o andamento de todo o trabalho realizado há não mais de um ano atrás.
Ou seja, faz agora um ano, que a comissão politica do PSD de Guimarães, no mês que dedicou à saúde, visitou o posto de saúde de Ronfe, fazendo-se acompanhar do referido deputado. Da visita foi possível apurar, na minha presença, que existiria um sonho já antigo que estaria por concretizar e que se baseava na ambicionada remodelação de todo o edifício, na altura as palavras do Dr. Miguelote responsável pela extensão de saúde de Ronfe não “caíram em saco roto” e tiveram por parte do deputado, particular atenção. Nesse mesmo ano, em Julho, fiz novas diligências junto do deputado, sendo que o mesmo logo na altura, me deu a boa nova, informando-me que iria haver uma verba disponível para arrancar com o projecto, que ainda não existia e ainda algum cabimento para iniciar a obra, pois bem, passados sete meses apenas, o sonho tornou-se realidade e com a ajuda do poder central, neste caso a secretaria de estado competente e a ARS norte, o resultado está à vista, uma obra em grande na nossa freguesia, um posto de Saúde completamente renovado, com um investimento de cerca de 60 000 contos, uma infra-estrutura que privilegia a nossa vila e que os utentes vão com toda a certeza apreciar.
Meus amigos quando o empenho e a colaboração de todos existe, a obra aparece e cumpre-se o objectivo primordial, quanto a mim, da política – satisfação das necessidades da população!!!
SEGUNDA NOTA PARA O PROBLEMA DA INSEGURANÇA
No dia em que a J unta de Freguesia foi recebida pelo Governador Civil de Braga, para expor o problema da insegurança que se vive em Ronfe, tivemos a notícia de mais uma tentativa de assalto no comércio local da nossa vila, enfim, o problema é sério e urge atacar. Das reuniões que tivemos com o comando da GNR de Guimarães e Governo Civil de Braga, foi possível apurar que os mesmos estão atentos e que a grande dificuldade que se apresenta, é a falta de meios humanos e materiais com que se debate a força de segurança responsável pela cobertura da nossa vila, neste caso a GNR, esta dificuldade que acompanha o dia a dia desta força de segurança é de tal ordem que lhes é impossível neste momento fazer mais e melhor, apesar de Ronfe ser uma das freguesias com maior foco de actividade por parte desta entidade policial.
A promessa de levar este assunto com alguma urgência junto do poder central foi feita pelo Sr. Governador Civil de Braga, até porque a população está a ficar saturada e traumatizada perante esta incapacidade de resposta da autoridade policial, resta agora à Junta de Freguesia estar vigilante e cooperante como ficou estabelecido nessas reuniões e de certa modo tentar de imediato combater o problema com os meios disponíveis.
TERCEIRA NOTA PARA O JUVENTUDE DE RONFE
No último jantar organizado pela direcção do Juventude de Ronfe, foi-me possível assistir e viver momentos que já não se viam há muito neste clube. Um ambiente de união, um espírito de amor ao clube, uma sala cheia de amigos do Juventude e um Presidente da Direcção a lembrar que o Juventude dá abrigo a mais de trezentos miúdos - é obra! E quando o objectivo ultimo da direcção é privilegiar e potencializar a pratica do desporto junto dos mais jovens, penso que está tudo dito – estão no bom caminho, independentemente dos resultados do escalão maior do clube, que sempre causam alguma tristeza.
Foi bom assistir a este ambiente, a esta empatia da população com o clube, que foi de novo criada por esta direcção, foi bom ouvir o hino do clube, com sentimento e em união de todos os presentes, ainda por cima interpretado por um grupo musical de Ronfe, os irmãos Abreu, que desde já saúdo com apreço a sua presença. Os meus parabéns, a todos aqueles que ajudam, este meu clube do coração, a sobreviver a estes tempos difíceis e que se guiam por princípios tão nobres como acima referi.

Respeitar o voto!

Em plena campanha eleitoral, vive-se aquilo que muitos apelidam de “ barulho e muita papelada”, sim, é certo que o nosso país, mais uma vez, vive umas eleições, mas no meio de tanta azáfama, devemos pensar, ouvir, filtrar e tirar uma opinião.
Não é bom, como sabemos, que existam tantas chamadas ás urnas. Comparando Portugal com Espanha, estes tiveram nos últimos trinta anos, 4 ou 5 governos, nós vamos acima de 20; O que se conclui daqui? Bem Espanha está onde está e, este pormenor, poderá de certa forma expressar alguma coisa.
Na minha opinião, a excessiva chamada ás urnas, tem a ver com a forma com que os nossos políticos vêem a governação, ou seja, vêem nela um fim e não um meio, vêem nela uma profissão e não uma tarefa… daí tamanha sede em lá chegar, daí a pressa em mudar de politicas e de políticos, dando razão ao povo quando este afirma que são todos iguais e que os políticos andam à procura apenas de um lugar. Meus amigos, esta não é a forma que eu desejo para a política, não é aquilo que pretendo para a mesma, a politica como uma actividade nobre de realizar o bem comum deve ser praticada de uma forma mais desinteressada, deve ser vista como uma missão.
E as missões devem ter um tempo, um tempo que não são com certeza 4 meses, terá de ser mais, os políticos devem desenvolver a sua actividade num limite temporal que permita por um lado realizar um trabalho planeado, organizado e consequente e por outro, dê tempo para poder ser analisado e avaliado nos seus resultados. O que se passou não foi isto, talvez Santana nem tenha tido tempo para ele próprio tirar as suas conclusões, quanto mais o povo. Eu pergunto, será que Sua Exª Sr. Presidente da Republica poderá ser assim tão dotado para tirar conclusões daquilo que ninguém conseguiu sequer ver, sim, porque foi ele quem quis estas eleições, foi ele quem viu as tais trapalhadas, as tais crises, que não viu no passado no tempo de Guterres. Foi ele quem concluiu aquilo que o povo não concluiu, foi ele quem disse ao povo para votar de novo, quando o povo já o tinha feito e apenas pretendia votar no fim da legislatura, foi ele quem fomentou, mais uma vez esta luta, e será ele certamente a provocar eleições daqui por uns meses.
Digo marcar novamente eleições porque, das duas uma, se o PSD ganhar as eleições, Sampaio só terá um caminho, demitir-se, e aí haverá eleições presidenciais antecipadas, se o PS ganhar, claro está sem a maioria absoluta, terá de fazer a coligação com o chamado Bloco de Esquerda e sendo assim, tamanha coligação cairá em pouco tempo, provocando uma ruptura na governabilidade do país.
Pois bem, mais nervoso que os candidatos, nestas eleições, está Sampaio, e está, a cada dia que avança a campanha, a cada dia que Santana sobe nas sondagens e nos banhos de multidão. Prepare-se Sr. Presidente porque a sua posição vai ser contrariada pelo povo, como diz o ditado “ o povo não dorme” e dia 20 vai votar, votar em massa e dar uma resposta que deverá ser analisada em primeiro lugar por si e depois pelos restantes políticos. O povo manifestará a sua posição contra esta irregular chamada ás urnas, uma chamada de certo modo forçada e precipitada.

Será isto a Politica???

Vivendo num estado de direito onde a democracia parece funcionar, interrogamo-nos muitas vezes, sobre o porquê de certos comportamentos políticos.
Como sabem, o poder politico que vem do povo e é dado aos políticos, não é nada mais, do que um instrumento que deve ser utilizado para o beneficio desse mesmo povo, perdoem-me estas definições simples mas é isto que todos devemos entender claramente, contudo, existem políticos e pessoas também da sociedade civil que não vêem no poder este principio, visualizando algo mais redutor e falacioso, como exemplo, vêem nele mesmo, uma arma de destruição ou até um bem próprio que viverá para sempre na sua imaginação. Nada mais errado poderia acontecer a quem pensa assim, nada mais prejudicial para quem sofre com estes pensamentos, como sabem e é do conhecimento publico os presidentes de Junta de freguesia muitas vezes são actores deste cenário sofrendo em primeira linha com os choques de poder autárquico, ao nível das câmaras municipais, quantas vezes ouvimos o Sr. Presidente da Junta de Freguesia de Joane gritar alto e bom som contra as descriminações que lhe são feitas ou os sofrimentos que por vezes revela, de estar a ser alvo de maus comportamentos de poder? O mesmo poderia eu dizer enquanto presidente de Junta de Freguesia de Ronfe, que sofrendo do mesmo, conheço a realidade por dentro… meus amigos, estar na politica é no fundo estar ao serviço das populações com objectivos claros de satisfação das sua necessidades, não se podendo trabalhar mais ou menos só porque não gostamos de certas pessoas ou porque não desejamos bem a certos lugares ou freguesias, não podemos trabalhar ao sabor de amizades mas sim das necessidades das populações, não podemos trabalhar apenas pensando em quem votou em nós esquecendo todos os outros, aqueles que por vezes têm opiniões diferentes da nossa.
As populações têm as suas necessidades e os seus índices de desenvolvimento provam que o trabalho de todos é necessário, por isso, não compreendo o porquê de certos comportamentos e atitudes que reduzem estas realidades a “pó” só por meros caprichos eleitorais ou de amizade pessoal.
Quantas pessoas afirmam publicamente que a diferença de cores partidárias entre juntas e câmaras, entre câmaras e governo é prejudicial? Muitas. Mas quantas perguntam se está errado esta afirmação nos seus princípios, quantos questionam sobre o mal de se pensar assim, quantos questionam que pensar assim é destruir a democracia e a livre escolha do povo, no que toca à escolha dos seus representantes… a pensar-se assim e a ser verdadeira a lógica que tudo só funciona se for da mesma cor, muito mal iremos nós, muito mal está a nossa democracia, muitas pessoas válidas se perderiam e muito mal estaria a nossa cultura politica, seríamos todos robôs com a mesma cor e numero de série tal como as máquinas… pois, mas não é assim e nunca chegará a ser. Só na diferença de pensamentos, de opiniões e ideologias reside a verdadeira democracia e a grande sociedade, se todos vivêssemos segundo os mesmos princípios e ideias, o quanto era chato este mundo e o quanto perderíamos por não saber como seria pensar diferente e fazer diferente!!!
Finalizando gostaria de dizer que no fundo há algo com muito valor e muito bonito e que muitas pessoas se esquecem devido à sua sede de poder, é que o poder que é dado pelo povo, é lhe retirado por esse mesmo a qualquer momento, daí ser errado pensar-se, que o mesmo é eterno para quem abusa da sua má utilização.

Portugal! Qual é o teu rumo?

Pobre! Assim se pode qualificar a nossa politica actual. O artigo não sendo despropositado, uma vez que estamos em altura de eleições, tem a simples missão de levar a pensar.
A pensar, não só em quem votar mas também porque votar, considerando o voto um dever cívico e um direito conquistado, devemos votar sempre! Mas votar é escolher e escolher é estar esclarecido para poder realizar este mesmo acto.
Quem neste momento está esclarecido pergunto eu? Ninguém, uma vez que os candidatos alinhados à partida, pelo menos que eu saiba, ainda não apresentaram nada… contudo as sondagens já estão na Rua e já apresentam vencedores, e sendo assim, eu pergunto, será que vale a pena votar? Isto é, se já existem sábios e analistas que dão como certa uma vitória do partido Socialista e, por maioria absoluta, será que o meu voto conta? É que se o meu voto contar e, eu ainda puder votar, parece-me que tal verdade dada como certa, não vingará de uma forma tão clara.
E não vingará porque eu e muita gente, não acredita nesse slogan que aparece aos meus olhos e que me diz – “ UM NOVO RUMO PARA PORTUGAL” – mais, “ ACREDITAR DE NOVO”. E não acredito porque, quem se propõe a dar um novo rumo, ainda há três anos atrás abandonou o rumo e fugiu para um deserto, deixando o país em banca rota, após um “despesismo”, desenfreado, resultado de um populismo que já os caracterizava e que deu no que deu ( ou será que ainda existe quem não acredita nesta realidade?).
Mas como quem não tem vergonha e, este país ainda permite, os mesmos de sempre estão de volta, os chamados SENADORES, e são eles, – SOCRATES, CRAVINHO ( o das auto-estradas que devemos?), COELHO ( o da Ponte que caiu e em que a culpa morreu solteira?), PINA MOURA ( o tal que disse o pior de Guterres e do desgoverno das finanças publicas?), VITORINO (o sábio das sisas?), JAIME GAMA ( o de sempre? ), ALMEIDA SANTOS ( ainda vive da politica? ), escondido anda ainda Guterres e na impossibilidade infeliz do Prof. Sousa Franco, aparece ainda a viúva. Meus amigos, perdoem-me, mas eu não alinho neste circo. Quem pede para acreditar de novo é porque mentiu na primeira vez, é porque não teve competência para trabalhar quando pode trabalhar.
Contudo, do outro lado da linha, aparece um Dr. Pedro Santana Lopes, “ esfaqueado por sinal” e que, por muito que me custe, parte em desvantagem para este confronto, e parte em desvantagem, desde logo porque alguém que não é o povo, assim o entende e obriga, quem se lembra de um politico que possa ter sofrido tantos ataques em tão pouco tempo? 4 meses foi o tempo de governação de Santana, tempo que não deu, sequer para fazer asneiras. Tempo impossível para qualificar o seu trabalho, mas tempo bastante para que uns pudessem fazer o seu trabalho, o do “vota abaixo”, ajudados por alguns ditos iluminados do PSD que com tamanha frustração interior, nunca foram capazes de aceitar Santana como 1º ministro.
Meu querido Santana, os tempos são difíceis e o povo que até agora se entreteve com a “casa das celebridades”, pode ser que esteja atento e na pior das hipóteses possa ir a tempo de votar em consciência.
Não desista e tenha a coragem que teve da primeira vez, quando recebeu em mãos um governo impopular, que vinha de uma onda de apertar o cinto e de uma derrota nas europeias.
Ao contrário Sócrates que na altura era nº2 de Guterres, não quis nem teve coragem para segurar o barco, assustou-se com a fuga de Guterres e foi atrás, esperou que o povo se esquecesse deles, para agora voltar.
Agora pergunto?
Porque não assumiu Sócrates o governo de então? Porque não dissolveu de imediato Sampaio o parlamento na altura de Guterres e quase pediu para os fugitivos ficarem? Porque não dissolveu Sampaio o parlamento após a saída de Durão Barroso?
Respostas – Sócrates não tinha, nem tem competência, aliás, a única vez que abriu a boca para falar de uma medida que iria tomar, foi um desastre. Veio o “iluminado”, falar de co-inceneração, quando, nem sabendo do que estava a falar, tal assunto já estava solucionado de um outra forma.
Quanto a Sampaio não dissolveu na altura porque tratavam-se dos seus camaradas.
Após Durão barroso, não convinha! Pois o líder do seu partido, era se bem se lembram Ferro Rodrigues, e claro está, que numa luta directa Ferro/Santana o primeiro sairia cilindrado. Sampaio desta forma e perante este cenário, como bom militante do partido socialista que é, esperou pela mudança de líder em congresso, que lhe ofereceu um “menino” mais à imagem de Santana, com algum charme e boa imagem, deixou-o treinar o teleponto e depois – “ZÀS” – dissolve o parlamento (uma maioria absoluta) e marca eleições. Nunca explicando em concretos os seus fundamentos. Fez lembrar Octávio Machado, quando este dizia – “ vocês sabem do que eu estou a falar”, eu pelo menos Sr. Presidente, não percebi, assim como não percebi como é que daqui para a frente um parlamento com uma maioria absoluta se aguenta perante este precedente. Imagine-se, agora que existia uma maioria PS e mais à frente um Presidente da republica do PSD, será que este ultimo também poderia no caso de um ministro se demitir ou qualquer outro fundamento dissolver a assembleia? Já viram isto para um país que precisa de estabilidade. Não há pior. Iriam haver eleições todos os meses e todos nós seríamos candidatos a deputados com tamanho rol de eleições. Sr. Presidente da Republica pergunto, era preciso fazer um favor tão grande ao seu partido? Se Santana estava tão mal, porque não o deixaram ir até ao fim para ele pudesse cair de podre? Será que o medo dele começar a trabalhar e, finalmente após a época de aperto, abrir os cordões a bolsa como era obvio, o levou a tomar tamanha decisão, aliás a única em 10 anos, pois para trás só vi jogos de golfe e fotografias em revistas “cor de rosa”.
Eu percebo Sr. Presidente, quando as “vacas começam a dar sinal de engordar os “fugitivos” saem da toca para as puder emagrecer novamente”… sempre foi assim neste país, uns governam na dificuldade e arrumam a casa, outros desgovernam e desarrumam tudo. É a lei da vida e deste Portugal, cada vez mais atrasado, no comboio da Europa…
Parabéns pelo presente envenenado que deu a Santana, Sr. Presidente da República, é sempre um bom exemplo para o país, quando estas coisas acontecem…

14 maio 2005

Ronfe festeja 6.º aniversário de elevação a Vila

No fim-de-semana em que Ronfe festeja o seu sexto aniversário de elevação a Vila, assumi a recandidatura às próximas autárquicas.
O assunto não foi ainda discutido oficialmente, mas entendo que não posso defraudar as expectativas de quem me elegeu.
Seis anos após a elevação da freguesia a Vila, acredito que a população tem visto a sua qualidade de vida aumentar. No entanto, há ainda muito trabalho pela frente para que os habitantes de Ronfe não procurem o que precisam noutras localidades.