21 julho 2010

VIM - Mais um.

Noticia: O Povo Famalicense

http://opovofamalicensb.blogspot.com/2010/07/vim-escapam-com-ferimentos-ligeiros.html

VIM: escapam com ferimentos ligeiros a despiste violento

A Via Intermunicipal Joane-Vizela foi palco, às primeiras horas de hoje, de mais um aparatoso acidente de viação. Os dois ocupantes do veículo escaparam à violência do despiste apenas com ferimentos ligeiros.
O acidente ocorreu pouco depois da meia-noite na tristemente conhecida curva junto à "Complexus". Os dois feridos seguiam no sentido Joane-Riba de Ave e não conseguiram fazer a curva, saindo da estrada por uma ribanceira com mais de 20 metros.
O socorro às vítimas foi prontamente desencadeado pelos Bombeiros Voluntários de Riba de Ave, que estiveram no local com três ambulâncias, um veículo de desencarceramento e um pequeno veículo de combate a incêndios. As operações de salvamento mobilizaram um total de 15 homens.

"PS está agarrado ao poder e tem medo da mudança"

http://economico.sapo.pt/noticias/ps-esta-agarrado-ao-poder-e-tem-medo-da-mudanca_95060.html

02 julho 2010

Miserável - artigo de Moita Flores no Correio da Manhã, de 16-05-2010

São escroques destes que nos (des)governam !! Miserável A Comissão de Ética da Assembleia da República resolveu arquivar o caso do deputado Ricardo Rodrigues. Não admira. Ela espelha o que é a dimensão ética do deputado em apreço. Nem melhor, nem pior. A imagem da própria imagem. Ou seja, uma casa que nada faz para se prestigiar e tudo faz para se auto flagelar.
O deputado, ao apropriar-se dos gravadores dos jornalistas que o entrevistavam para a revista ‘Sábado’, não tem justificação, nem viabilidade de ser explicada como ele a explicou por via do sofrimento insuportável que lhe estavam a provocar. Não há artifício jurídico que albergue o acto despudorado a que assistimos através do vídeo que circula na Internet. Uma vergonha para o Parlamento.
É certo que quem está na vida pública é sujeito aos mais desencontrados enxovalhos. Às perguntas mais disparatadas, às insinuações mais pérfidas. Acontece e os jornalistas não são anjos seráficos, apenas apostados no bem público. Como em todas profissões, existem profissionais de excelência e tipos sem escrúpulos. Não são celestiais. São homens. Dito isto, é preciso também dizer que os deputados e outros titulares de cargos públicos não são deuses. Nasceram do mesmo barro que faz cada homem igual a outro homem no que respeita a direitos. Mas têm deveres
acrescidos. Representam o Povo. Os eleitores. Não são (não deviam) ser profissionais da política mas profissionais que em dado momento da sua vida se desprenderam dos seus objectivos individuais para se entregarem à causa pública. A atitude do deputado Ricardo Rodrigues não é exemplo. É um acto caceteiro. Principalmente a explicação que dá. Manhosa e insustentável. Um artifício pouco engenhoso mas original.
Estou a ver os gatunos a entrar na PSP ou na PJ a explicarem-se: Aconteceu-me o mesmo que ao senhor deputado. Vi a mala da senhora, que recordava a mala da minha falecida mãezinha, e dominado por um sofrimento horrível exerci a acção directa, senhor guarda.
Nada de roubo, apenas a expiação do meu sofrimento por acção directa! A mala? Está apensa a um processo que movi contra a mulher que a levava! Uma entrevista não pode provocar sofrimento. Ninguém é obrigado a ser entrevistado. Nem os arguidos quanto mais cidadãos livres.
Quem não quer responder, não responde, não aceita a entrevista ou, se aceitou, termina-a quando quiser. O resto é barbárie. E maior barbárie ser solidário com casos como este. Uma vergonha sem limites. Mas já nos vamos habituando a esta baixeza moral que degrada a democracia e as instituições públicas. Cada vez mais circo, cada vez menos sério. Uma tristeza.