O recente congresso do partido ditou os resultados previstos. As directas passaram. Apelidado de um congresso monótono, de um lado estavam os apoiantes das directas, conotados como os “ populistas do partido”, do outro estavam os opositores das directas, conotados como os “homens do aparelho”. Ganharam os chamados “ populistas”, encobertos pela proposta do líder do partido. O líder do partido, sobreviveu, o seu mais directo opositor ganhou, foi o homem do congresso. Luís Filipe Menezes não só soube capitalizar os média como soube capitalizar o facto da sua proposta arrastar para si a proposta da direcção do partido, apoiada é claro na protagonizada por Gomes da Silva.
Marques Mendes sabe que as directas terão de se realizar o mais depressa possível para que possa aproveitar a onda de vitória das últimas eleições, quer autárquicas, quer presidenciais. É um homem de coragem, porque assume uma viagem de 3 anos. Uma travessia no deserto até ás legislativas, com um presidente da Republica de direita, que porventura cobrirá a actuação do governo, dando pouca margem á oposição e ao seu líder. Apostará daqui por dois anos numa renovação de mandato, è uma aposta forte, até porque terá que contar com um possível aparecimento da chamada terceira via, aqueles que dizem, “ agora não mas mais á frente quem sabe”.
Do outro lado, fatalmente, existe a alternativa ao actual líder, à oposição que vem sendo feita e que é liderada por Luís Filipe Menezes. A coragem que evidenciei em Marques Mendes, para a travessia no deserto também lhe deve ser reconhecida, muitos outros não arriscariam agora, uma luta pela liderança, mas esta alternativa tem um “timing”, e esse “timing” é agora ou nunca.
É este o duelo que ocorrerá em 5 de Maio, não haverá espaço para mais nenhum actor politico, a terceira via não arrisca, como nunca arriscou, são cautelosos, sabem que não têm uma base de apoio sólida e procuram uma melhor altura para atacar o poder, talvez quando este for mais acessível, conveniente, lucrativo, proveitoso…
Marques Mendes sabe que as directas terão de se realizar o mais depressa possível para que possa aproveitar a onda de vitória das últimas eleições, quer autárquicas, quer presidenciais. É um homem de coragem, porque assume uma viagem de 3 anos. Uma travessia no deserto até ás legislativas, com um presidente da Republica de direita, que porventura cobrirá a actuação do governo, dando pouca margem á oposição e ao seu líder. Apostará daqui por dois anos numa renovação de mandato, è uma aposta forte, até porque terá que contar com um possível aparecimento da chamada terceira via, aqueles que dizem, “ agora não mas mais á frente quem sabe”.
Do outro lado, fatalmente, existe a alternativa ao actual líder, à oposição que vem sendo feita e que é liderada por Luís Filipe Menezes. A coragem que evidenciei em Marques Mendes, para a travessia no deserto também lhe deve ser reconhecida, muitos outros não arriscariam agora, uma luta pela liderança, mas esta alternativa tem um “timing”, e esse “timing” é agora ou nunca.
É este o duelo que ocorrerá em 5 de Maio, não haverá espaço para mais nenhum actor politico, a terceira via não arrisca, como nunca arriscou, são cautelosos, sabem que não têm uma base de apoio sólida e procuram uma melhor altura para atacar o poder, talvez quando este for mais acessível, conveniente, lucrativo, proveitoso…
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