Primeira página do Expresso deste fim de semana - mil milhões de euros em jogo ilegal em Portugal por ano! É este o saldo de tal negócio, relacionado com aquelas pequenas maquinetas de jogos de fortuna ou azar, disfarçadas em máquinas de tabaco, existentes em alguns “botecos” deste país, ou daqueles outros cartazes - “os furos” em que saem prémios monetários, típicos do terceiro mundo. Meus amigos, porque não se legaliza, tal como acontece em outros países, as pequenas maquinetas, sabendo da existência do vicio do jogo neste país e do negócio paralelo que por aqui paira. Faz-me lembrar a questão da prostituição, que floresce por este país fora, com casas de alterne por tudo quanto é lado, com casos como o de Bragança. No entanto, para o legislador/ Estado português esta realidade não existe, não se legaliza a prostituição, não se legisla sobre a proibição de fumar em locais públicos e restaurantes, etc, como já se fez por essa Europa fora. Prefere-se lançar campanhas da “treta” de luta contra o cancro dos pulmões provocado pelo tabaco, campanhas de sensibilização para deixar de fumar. A realidade não se legisla em Portugal! Vivemos num país de hipocrisias, pouco civilizado, em que tudo se permite e se tolera desde que seja ás escondidas ou então que não crie “massadas” quer à economia do país quer aos vários lobbies “parolescos” existentes.
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